Escola de Atenas - Rafael Sanzio

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PROVA

Oi pessoal, a prova sobre Platão e Aristóteles foi substituída para segunda-feira 24 de maio.
Um abraço e bom estudo a todos.

terça-feira, 30 de março de 2010

Antígona, Hémon e a democracia grega

A peça Antígona, de Sófocles, é uma das mais importantes armas literárias de defesa da democracia e de crítica ao arbítrio dos reis e dos soberanos que não respeitam a vontade dos cidadãos ou súditos, só dando ouvidos a seus próprios argumentos, reagindo apenas a seu arbítrio. Creonte, tio de Antígona, debate com seu filho, Hémon, sobre os motivos da condenação de sua noiva e prima. A discussão coloca em questão as contradições entre o Direito Natural e o Direito Positivo, além de revelar as críticas de Hémon à gestão de seu pai, que ao negar dar ouvidos às tradições e condenar Antígona à morte, expressa seu arbítrio, contrário aos princípios democráticos gregos. Assim como Sócrates, Antígona e Hémon morrem assassinados, reafirmando a fragilidade os princípios despóticos e arbitrários do Estado governado por uma só cabeça.

O que é a Dialética?

O livro "O que é dialética" é um bom instrumento didático para começar a estudar o tema das relações históricas, dinâmicas e contraditórias, expressas pela filosofia, pela teoria social e política desde a antiguidade. Zenon de Eléa e Sócrates são considerados os fundadores da metodologia dialética. A dialética grega possui um significado diverso daquele modernamente empregado. Assim, a dialética dizia respeito à capacidade, através do argumento e do diálogo, de definir os termos e conceitos envolvidos na discussão. Essa é a forma de reflexão que permite aos filósofos o exercício do pensamento sobre a busca da verdade e da justiça, como encontramos, por exemplo, em Platão. Embora a metafísica tenha negado a importância da dialética, da história e da dinâmica social, como elementos fundantes das explicações sobre a existência humana, privilegiando o aspecto estático e permanente, Aristóteles retomou o uso da metodologia dialética, demonstrando que a dinâmica social é inexorável. No período moderno a acepção atribuída à dialética refere-se ao conjunto de contradições que demarcam os processos históricos e de mudança. O fundamento da dinâmica se mantém, embora com o foco nas contradições e não na simples demarcação das categorias e conceitos dos argumentos. Em ambos os casos, entretanto, o que se afirma é a importância fundamental da conjuntura para a definição das esferas social, política e cultural. Aristóteles retoma o período pré-socrático ao reverenciar a tese de Heráclito de Éfeso que, em seu Fragmento número 91, afirma a clássica tese de que ninguém entra em um rio duas vezes. Na segunda vez que o indivíduo entra no rio, este já não é o mesmo, nem tampouco o indivíduo. Homem e rio mudam com o tempo, por isso, jamais o mesmo homem entra no mesmo rio duas vezes. Um conjunto heterogêneo de intérpretes seguirá esse caminho de interpretação, a exemplo de Emmanuel Kant, Friedrich Hegel, Ludwig Feuerbach, Friedrich Engels, Karl Marx, etc.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ítalo Calvino - Por que ler os clássicos

Aí vai o link do primeiro capítulo do livro de Ítalo Calvino "Por que ler os clássicos". O primeiro capítulo, homônimo, é leitura obrigatória

http://letras.fflch.com.br/arquivos/Antigos/Por%20Que%20Ler%20os%20Classicos%20-%20Italo%20Calvino.pdf

Platão - A República

Aí vai o link para o e-book "A REPÚBLICA" de Platão. O trecho sugerido para leitura compreende os livros VII e VIII

http://www.4shared.com/file/23647156/9efd9b6/Plato_-_A_Republica.html

Abaixo segue um link para outra cópia do livro VII de Platão, A alegoria - ou o mito -da Caverna

http://www.4shared.com/file/23647215/f6ccf351/Plato_-_O_Mito_da_Caverna.html

Platão - Os sofistas

Segue o link para o texto "Os sofistas" de Platão. É leitura complementar. O texto auxilia na interpretação do debate entre os filósofos e os sofistas.
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=29214

Platão - Apologia de Sócrates

Segue o link do texto completo de Platão: "Apologia de Sócrates". O texto é complementar, mas vale a pena para aqueles que querem se aprofundar nos argumentos de Platão, assim como é importante para indicar as influências recebidas por seu mestre, Sócrates.

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2296